OPINIÃO - Do pesar à comemoração

Data de publicação: 18 Fev 2022



Por Oswaldo Augusto de Barros*

Numa semana em que mais uma vez a terra engole tantas vidas, onde vemos, constrangidos, comparativos com número de mortes das catástrofes anteriores, onde parece que a lição das mortes aumenta as desculpas da incompetência administrativa, Petrópolis foi a rogatória da vez.

Vidas foram apenas números. Nossos sentimentos aos parentes e amigos que perderam seus entes queridos.

A incompetência tem prevalecido e é impossível deixar de protestar contra a insensibilidade daqueles que se conformam e se dizem impotentes contra os “devaneios naturais”, como se aqueles que lá moravam tivessem opção melhor de morada.

Mas, no contraponto da vida, temos algo a comemorar. O Movimento Sindical, outra vez dando mostras de sua competência administrativa, comemora mais um aniversário de vida de uma de suas instituições. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura, CNTEEC, nesta semana comemora 56 anos de vida, e aqui, na sua presidência, agradeço a todos os que se manifestaram em cumprimentos à data.

O Sindicalismo pós-“reforma trabalhista de 2017” decretou o fim de seu Sistema Confederativo: a pirâmide com a base sindical, coordenada pelas Federações e Confederações, tendo, caso haja adesão à representação da Central Sindical, com a retirada da contribuição compulsória.

Tidas pelo Supremo Tribunal Federal como meras associações que deveriam ser custeadas espontaneamente por seus representados, condenou à morte aqueles que representavam o Trabalho nas “negociações coletivas” com o Capital.

Enquanto ainda têm fôlego econômico, resistem. Porém, já se observa, na ausência de melhores conquistas salariais, o empoderamento do Capital nessa relação.

Por ter amealhado fôlego econômico, a CNTEEC resiste e sobrevive heroicamente a toda essa dificuldade, mantendo-se na defesa de seus filiados, toda vez que esses a procuram no sentido da defesa dos direitos da Classe Trabalhadora.

Parabéns a todos que, direta ou indiretamente, tornaram-na um agente de representação dos Trabalhadores nessa relação de forças.

*Professor Oswaldo Augusto de Barros
Coordenador do FST- CNTEEC-NCST

A Construção de uma NOVA CENTRAL SINDICAL DE TRABALHADORES – NCST foi forjada na unidade, coragem e ousadia, capaz de propor uma alternativa de luta para os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. A NOVA CENTRAL SINDICAL DE TRABALHADORES marca um momento importante na história do Movimento Sindical Brasileiro, ela é a esperança transformada em realidade que se constitui como instrumento de luta e de unidade da classe trabalhadora do nosso País.

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