G20: Nova Central participa de discussões sobre Igualdade de Gênero e Novas Tecnologias
Data de publicação: 26 Jul 2024Terminou na última quarta-feira (24) a última reunião do Grupo Técnico sobre Emprego do G20 Brasil , em Fortaleza (CE). Foi uma etapa crucial com os representantes dos países do Grupo que discutiram os avanços na Declaração Ministerial sobre Emprego e Novas Tecnologias. A reunião, que se destacou pela sua abordagem atualizada e avançada e os trabalhos em quatro prioridades principais, com ênfase especial na igualdade de gênero e nos desafios impostos pelas novas tecnologias, como a inteligência artificial.
“É importante ressaltar que o resultado positivo conquistado pelo GT sobre Emprego reflete um pedido do presidente Lula e também uma solicitação feita pelo ministro Luiz Marinho”, explica a chefe da Assessoria de Relações Internacionais, Maíra Lacerda. Segundo ela, a proposta do governo brasileiro foi que a edição G20 Brasil não fosse um fórum somente de conversa e sim com decisões que pudessem ser aplicadas na prática.
Gênero no Mundo do Trabalho - A igualdade de gênero no ambiente de trabalho emergiu como uma das prioridades mais discutidas. Palestrantes expressaram entusiasmo sobre os avanços nessa área, destacando a importância de promover a diversidade e a inclusão no mercado de trabalho. A discussão abordou a necessidade urgente de garantir que as mulheres tenham oportunidades iguais de avançar em suas carreiras e ocupar posições de liderança.
"No governo do presidente Lula se voltou a valorizar o salário mínimo. E nós precisamos de mais mulheres nas mesas de negociação coletiva para exigir que a lei da igualdade salarial se cumpra. Porque muitas vezes não temos a nossa pauta feminina em debate. Algumas categorias são majoritariamente de mulheres, mas os sindicatos são presididos por homens. Por isso a gente precisa que os homens incorporem de forma verdadeira, de fato e direito, a pauta feminina para que possamos avançar. É uma luta muito difícil. Mas nós mulheres trabalhadoras das centrais temos o apoio dos presidentes das centrais sindicais nas pautas nas questões de gênero e raça", disse Sonia Zerino, secretária para Assuntos da Mulher da NCST.
“Gostaria de ressaltar a importância da inclusão por parte da presidência do G20 desse tema "Do salário mínimo ao Digno" o caminho para a equidade e a erradicação da pobreza. No Brasil no ano passado em negociação com as Centrais Sindicais Brasileiras retomamos a política de valorização do salário mínimo, que estabelece a correção com reposição da inflação medida pelo índice do INPC e a título de aumento real o acréscimo da variação do Produto interno Bruto de dois anos anteriores. Nos governos de Lula e Dilma está política do foi responsável por garantir mais de 70% de aumento real ao salário mínimo nacional. Ao debatermos salário digno, a ao analisar o valor R$ 1412,00 ( hum mil quatrocentos e doze reais) que equivale a pouco mais de U$ 250 doláres nos remete a pensar e retomar pauta do salário mínimo constitucional”, disse Denilson Pestana, secretário de Relações Internacionais da NCST e presidente da NCST-PR.
Tecnologias - Outro ponto central das discussões foi o impacto das novas tecnologias no mundo do trabalho. A revolução tecnológica, especialmente com a ascensão da inteligência artificial, está transformando rapidamente o setor. Os participantes reconheceram a necessidade de adaptar políticas e práticas para acompanhar essas mudanças e enfrentar os desafios que elas apresentam.
G20 - Os países que compõem o G20 são: Argentina, Austrália, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos, União Europeia (representada pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu). Além desses, a União Africana se juntou ao G20 como seu 21º membro.
Informações do MTE e adaptações da Imprensa Nova Central