60 anos do golpe militar: aprender com a história para construir uma democracia com justiça social

Data de publicação: 2 Abr 2024


Nota das centrais sindicais 

Em abril de 2024 completam-se seis décadas da deflagração do golpe militar que prejudicou o Brasil por 21 anos.

Se hoje somos uma democracia, com instituições funcionando, liberdade política e liberdade de organização, devemos isso àqueles que lutaram pelo fim do regime iniciado em 1º de abril de 1964.

Muitos dos quais foram torturados ou morreram por esta luta.

De forma truculenta, a ditadura destruiu famílias e privou o país de importantes quadros políticos, culturais e do movimento social.

Isso tudo para impor à força uma política econômica baseada no arrocho salarial, na retirada de direitos, no aumento da dívida externa e na explosão da inflação.

Ao contrário da falácia do milagre econômico, vendida pelos militares como propaganda de governo, os trabalhadores foram extremamente prejudicados nos 21 anos de ditadura, sofrendo com um progressivo empobrecimento, enfraquecimento e com o cerceamento aos sindicatos. Enfraquecimento que foi projetado para que a economia de mercado pudesse, sem resistência, se sobrepor aos interesses sociais.

Com isso, a ditadura aumentou a desigualdade e a pobreza, atrasando o desenvolvimento humano, político e ambiental do país.

Desde a redemocratização, em 1985, o Brasil caminha no sentido de se recompor, de reparar os retrocessos promovidos nos 21 anos anteriores e de buscar avançar, driblando as sequelas que ainda persistem. Não sem dificuldades. Ficou claro no governo Bolsonaro e, sobretudo, na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023, que falar sobre golpismo não é falar sobre o passado.

Por isso devemos usar os 60 anos do golpe como uma oportunidade de refletir sobre o assunto e de transmitir para as novas gerações a nossa história e as raízes da realidade em que vivemos no presente momento.

Só assim poderemos construir a almejada união nacional em torno daqueles que querem o bem do Brasil e do povo brasileiro.

São Paulo, 1º de abril de 2024

Moacyr Auersvald, Presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores)
Sérgio Nobre, Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)
Miguel Torres, Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)
Adilson Araujo, Presidente da CTB (Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
Antonio Neto, Presidente da CSB, (Central dos Sindicatos Brasileiros)
Nilza Pereira, Secretária Geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora
José Gozze, Presidente da PÚBLICA, Central do Servidor
A Construção de uma NOVA CENTRAL SINDICAL DE TRABALHADORES – NCST foi forjada na unidade, coragem e ousadia, capaz de propor uma alternativa de luta para os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. A NOVA CENTRAL SINDICAL DE TRABALHADORES marca um momento importante na história do Movimento Sindical Brasileiro, ela é a esperança transformada em realidade que se constitui como instrumento de luta e de unidade da classe trabalhadora do nosso País.

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