Na madrugada de segunda-feira (29), cidade de São Paulo enfrentou uma importante manifestação dos trabalhadores e trabalhadoras das empresas de ônibus urbano da capital, organizada pela diretoria do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Urbano de São Paulo (SindMotoristas), que luta por melhorias salariais, condições de trabalho seguras e horário para refeição remunerada.

O presidente Nacional da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Moacyr Auersvald, parabenizou os organizadores, os trabalhadores e trabalhadoras que participaram e apoiaram à iniciativa que visa acabar com o impasse nas negociações, provocada pela falta de bom senso, de reconhecimento e ganância dos patrões incentiveis às justas reivindicações da categoria.

“Li no site do sindicato que o movimento só aconteceu, justamente pelo impasse nas negociações por conta da ausência de uma contraproposta patronal que possa ser aceita em assembleia. O presidente Crizinho e sua diretoria pode contar com nosso apoio irrestrito em mais esta batalha na defesa dos interesses, desta que é a categoria mais pujante, guerreira e, sem sobras de dúvidas, mais importante do País”, disse.

Segundo Moacyr o trabalho desenvolvido pelo SindMotoristas, seja de frequentes mobilizações em defasa da classe, cabe destacar a preocupação cotidiana dos dirigentes que estão todos os dias na base para aprofundar e manter um relacionamento permanente de fortalecimento da entidade, que completará em novembro 90 anos de muitas lutas, sacrifícios, conquistas e, principalmente, respeitos dos seus representados.

“Estivemos na sede da Superintendência Regional do Trabalho de São Paulo na sexta-feira (26), em reunião com o chefe do órgão, Marcus Alves de Mello, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e o presidente da Fundacentro, Pedro Tourinho. Na oportunidade cobramos do ministro mudanças na Portaria 1297 de 2014, assinada pelo então ministro Manoel Dias, que alterou de forma absurda valores de exposição à Vibração de Corpo, que trouxe prejuízos para os profissionais dos transportes”, comentou.

De acordo com Moacyr Auersvald, outra questão cobrada do ministro pela Nova Central foi o cumprimento da Lei 12.619 de 2012, que estabelece limite de tempo de direção e jornada dos motoristas profissionais que circulam nas nossas rodovias, em particular transportando cargas, que necessitam de “Pontos de Paradas” com infraestruturas adequadas para fazer suas necessidades de higiene, fisiológicas, descanso e alimentação.

Fonte: Sec. de Comunicação Estadual da NCST/SP