Aconteceu em São Luís (MA), nesta quarta-feira (5), a última conversa democrática sobre o futuro do movimento sindical, promovida pela Nova central Sindical de Trabalhadores (NCST), na região Nordeste. Os dirigentes sindicais maranhenses validaram a importância da iniciativa da Nova Central com falas de esperança em dias melhores para o movimento no Brasil.
“Esse encontro foi maravilhoso. É preciso ativar o fogo de combate que está apagado e agradeço a NCST nacional, ao seu presidente interino, Moacyr Auersvald, e o assessor jurídico, Cristiano Meira, por essa iniciativa de ir contra uma possível reforma sindical que afetará as bases”, Humberto França Mendes, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e Construção Pesada - Infraestrutura de São Luís-MA - SINDCONSTRUCIVIL-MA.
De forma unânime, os presidentes de federações e sindicatos se dispuseram a entrar na luta da Nova Central em defesa da estrutura sindical brasileira, da sua pirâmide: confederação, federação e sindicato.
“É preciso respeitar a nossa pirâmide para seguir em frente. A força de união das categorias é o que vai conseguir melhorias para todos. Somos uma família e defendemos, assim como a Nova Central, a unicidade, o desenvolvimento e a justiça social”, disse Jorge Luis Mendes, presidente da Federação dos trabalhadores na Indústria da Construção e do mobiliário do Estado do Maranhão (FETICEMA).
Agradecimento ao Nordeste
“ Agradeço aos dirigentes sindicais do Nordeste, as entidades filiadas à NCST, pela acolhida e apoio ao nosso trabalho. Essa maratona de diálogo democrático nos mostrou que é possível sim construir um futuro melhor para todo movimento sindical, sem prejudicar ninguém. Mas para isso as bases precisam ser ouvidas, como fizemos. Todos precisam ter voz. E se quiserem, de fato, apresentar um projeto de reforma para o nosso segmento que seja formulado com a participação de todos. O que está aí não pode avançar, porque caso avance trará prejuízos para sindicatos, federações, confederações e, especialmente, as trabalhadoras e trabalhadores brasileiros. E isso a NCST não vai deixar”, enfatizou Moacyr Auersvald, presidente interino da Nova Central.
Vale destacar também o importante apoio das Confederações (CNTI, CSPB, CNTTT, CNTEEC E CONTRATUH), bem como do FST – Fórum Sindical de Trabalhadores, para realização dessa iniciativa.
A maratona de conversas será retomada em breve na região Norte.