Agendas vão subsidiar ação sindical de diálogo junto aos parlamentares e à sociedade em geral 

 

A Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) participou, nesta segunda-feira (11), do lançamento das Agendas Legislativa e Judiciária das centrais sindicais no Congresso Nacional durante audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

A audiência coordenada pelo senador Paulo Paim (PT-RS), contou com as presenças do primeiro vice-presidente da NCST, Moacyr Tesch, Miguel Torres (Força Sindical), Sérgio Nobre (CUT), Ricardo Patah (UGT), Adilson Araújo (CTB), Edson Carneiro Índio (Intersindical), Geraldo Rodrigues (CSP-Conlutas), José Gozze (Pública) e Flávio Werneck (CSB), entre outros. Clemente Ganz Lúcio, assessor do Fórum das Centrais Sindicais, fez a apresentação inicial das agendas que contou com a participação de membros do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) e dos departamentos jurídicos das centrais sindicais para elaboração.

Representando o presidente da NCST, professor Oswaldo Augusto de Barros, Moacyr Tesch elogiou o trabalho conjunto das centrais e o comprometimento do senador Paim com as causas do movimento sindical. “ As centrais fizeram um esforço sobrenatural para criação das agendas e da Pauta da Classe Trabalhadora 2022. O dia 7 de abril, dia que aconteceu a Conferência da Classe Trabalhadora – Conclat, foi o ápice da integralidade e da defesa do trabalhador pelas centrais. Com o desemprego chegando a 12% é fundamental essa união”, disse Tesch que ainda mencionou outros itens importantes da pauta que será entregue aos presidenciáveis.

Sobre o trabalho de Paim, há mais de 36 anos na defesa dos trabalhadores, Moacyr pontou várias conquistas do parlamentar, mas ressaltou a parceria dele com o movimento sindical: “Paim já foi conhecido como o senador do salário mínimo, da previdência, nos apoiou em vários momentos e sempre esteve ao nosso lado”.   

“Eu sou apenas uma ferramenta, a demanda é o movimento sindical que traz”, enfatizou o senador dizendo que é o papel dele como parlamentar. Paim ainda considerou o lançamento das agendas um momento histórico pela atuação conjunta de todos os sindicatos.