Ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, participa de reunião com representantes das centrais sindicais brasileiras e detalha plano de cooperação para o combate à falta de insumos que acomete, sobretudo, a rede hospitalar de Manaus e do interior do Pará. Centrais brasileiras buscam articulação com a China para aumentar oferta de matéria-prima para produção local de vacinas.
Na terça-feira (19) e nesta quarta-feira (20), representantes das maiores centrais sindicais do país alinharam plano de cooperação, junto ao Ministro das Relações Exteriores da Venezuela,
Jorge Arreaza, para o combate à falta de insumos em hospitais da região norte do país, sobretudo na capital amazonense, Manaus, e no interior do Pará. Na oportunidade o representante do governo venezuelano anunciou a disposição em ampliar a doação de cilindros de oxigênio com a colaboração de empresas de seu país. As lideranças sindicais brasileiras louvaram a iniciativa do governo venezuelano e se prontificaram em facilitar apoio logístico, em conjunto com os governos municipais e estaduais, para a distribuição desses insumos. O vice-presidente da NCST,
José Reginaldo Inácio, foi o representante da entidade na reunião.
No encontro virtual virtual Jorge Arreaza se prontificou, para além da ampliação de doação de insumos, em interceder junto ao Ministro das Relações Exteriores da China para estabelecer diálogo com as centrais sindicais brasileiras com objetivo de alinhar estratégias que facilitem o recebimento das matérias-primas necessárias para ampliação da produção da vacina contra a Covid-19 no Brasil.
Na sexta-feira (21), às 22h00, representantes das centrais sindicais brasileiras irão se reunir com a Federação Nacional dos Sindicatos da China - ACFTU. Na oportunidade, as lideranças sindicais irão debater a crise humanitária Covid-19, vacinas, insumos (matéria-prima) das vacinas produzidas na China e a solidariedade dos trabalhadores/as do Brasil e China, indispensável neste período de grave colapso sanitário.
“O generoso apoio que o governo venezuelano está oferecendo para a classe trabalhadora e para o povo brasileiro, é tudo aquilo que o governo brasileiro não está fazendo. A ajuda humanitária venezuelana representa um sopro de vida real para o povo amazonense. É importante que isso ecoe e mostre que o gesto da Venezuela, por mais ridicularizado que tenha sido por parte de políticos alinhados ao Bolsonarismo, demonstra que a solidariedade dos povos latino-americanos permanece forte e inabalada. Buscaremos apoio semelhante junto aos chineses com objetivo de assegurar insumos suficientes para a produção em larga escala de vacinas contra a Covid-19 em nosso país. A própria disposição da ACFTU em debater o assunto demonstra sensibilidade dos chineses quanto ao problema brasileiro, amplamente repercutido na esfera internacional. As centrais brasileiras estão unidas em torno de conquistar mais esse apoio”, destacou Reginaldo.
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Imprensa NCST