​Nova Central exige revogação das medidas que cortam direitos trabalhistas

Data de publicação: 14 Jan 2015


De forma sorrateira e desleal com a classe trabalhadora, no final de 2014 a presidenta Dilma Rousseff editou as Medidas Provisórias (MP 664 e MP 665), que cria novas regras para o abono salarial e aquisição do seguro-desemprego. Em reunião com as demais centrais em São Paulo na terça-feira (13/1), a Nova Central defendeu a revogação destas medidas.

O Diretor Nacional de Organização Sindical da Nova Central, Geraldo Ramthun, disse que no afã de combater distorções e fraudes, o governo cometeu uma falha grave que prejudica os trabalhadores (as), principalmente por “tolher” direitos adquiridos e afirmou que os representantes dos trabalhadores não defendem quem praticam irregularidades.

“A melhor forma de se combater eventuais distorções que ocorrerem no sistema previdenciário brasileiro, seria coibir a prática, sem limites, da rotatividade de mão de obra nas empresas e também acabar com a terceirização de serviços, isso sim é que aumenta a procura na seguridade social do país”, afirmou Ramthun.

Que lembrou que a presidente durante sua campanha para reeleição havia afirmado que não mexeria em direitos trabalhistas nem que a vaca tossisse. E pelo voto de confiança recebido da maioria dos trabalhadores (as), ela jamais deveria ter editado tais medidas.

De acordo com Ramthum, durante a reunião as entidades também, criticaram as ações das montadoras de automóveis, que demitiram mais de mil trabalhadores e aprovaram o cronograma de ações para mobilizar a classe trabalhadora e lutar pela garantia dos direitos, além de criar um grupo de trabalho para a produção de um jornal unificado das centrais.

Informou que no dia 19, os sindicalistas se reunirão com o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, para discutir as MPs 664 e 665. E que para 28 de janeiro, está marcado o “Dia Nacional de Mobilização”, com a realização de atos e paralisações em todo o Brasil.

“Vamos nos encontrar com representantes do Ministério Público para debater os temas de interesse da classe trabalhadora. Em 26 de fevereiro, faremos uma marcha para intensificar e mobilizar a sociedade nas bandeiras de lutas dos trabalhadores e movimento sindical, além de exigir a manutenção dos direitos”, finalizou.
A Construção de uma NOVA CENTRAL SINDICAL DE TRABALHADORES – NCST foi forjada na unidade, coragem e ousadia, capaz de propor uma alternativa de luta para os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. A NOVA CENTRAL SINDICAL DE TRABALHADORES marca um momento importante na história do Movimento Sindical Brasileiro, ela é a esperança transformada em realidade que se constitui como instrumento de luta e de unidade da classe trabalhadora do nosso País.

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