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Nova Central e demais centrais lançam Jornada de Lutas

10 Abr 2025



A Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), representada pelos dirigentes da NCST/São Paulo, esteve presente nesta quarta-feira (09) no lançamento da Jornada Nacional de Debates sobre: Trabalho, Meio Ambiente e Transição Justa – Rumo à COP 30, organizada pelas Centrais Sindicais e pelo DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.

Representantes de diversos sindicatos e das demais Centrais - CSB, CSP, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical, Pública, UGT e CESP - participaram da mesa de abertura do evento, que se estende até o dia 29 de abril, nos 17 escritórios de atuação do DIEESE. A proposta do evento é formular sugestões que serão entregues ao Governo Federal para discussão na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.

O Secretário de Organização e Relações do Trabalho, Juventude e Pessoas Com Deficiência do Sindicato do SMTTRUSP, e Diretor Nacional de Relações Sindicais da NCST, Nailton Francisco de Souza (Porreta), destacou que a transição energética sustentável é um instrumento necessário para valorização dos trabalhadores e trabalhadoras, rumo um futuro sustentável do trabalho no Brasil. Falou da importância de se organizar atividades em defesa de um processo de transformação sustentável e equitativo. E que proposta da classe trabalhadora visa “Planos e Projetos” que garanta o desenvolvimento econômico sustentável, integrado com governos, empresas, sociedade civil e Congresso Nacional, que precisa abandonar pautas insignificantes para aprovar “Políticas Públicas” voltadas ao meio ambiente e sustentabilidade.

“Temos que focar nas transformações no do trabalho, pois o advento tecnológico precisa incidir na qualidade laboral com impactos no emprego, salário e benefícios. É importante desenvolver ações que convençam os parlamentares ultraconservadores, que ao invés de trabalhar esta pauta de extrema importância para a sociedade brasileira, prioriza defender anistia a golpistas que queriam mais uma vez calar o povo através de outro Golpe Militar”, ressaltou Nailton.

Mas o que é a transição justa?

É um processo de transformação econômica e social que visa a sustentabilidade e a equidade. Envolve a mudança para uma economia de baixo carbono, sem deixar de considerar os impactos sociais. Bandeira levantada pelo movimento sindical desde os anos 1980.

Afinal, se a transição ecológica não tiver como eixo central a busca pela superação das desigualdades e a promoção de empregos de qualidade, se esse debate não tiver a participação ativa dos movimentos sociais e sindical, o resultado será o da continuidade da exploração desenfreada, predatória, concentradora de renda, ameaçando a vida no planeta.

Na parte final do encontro, a coordenadora técnica do DIEESE, Adriana Marcolino, fez ampla e completa abordagem sobre o tema, onde a pauta do meio ambiente, a partir de práticas sustentáveis, deverão constar nas Convenções Coletivas de Trabalhos das entidades. “É um caminho sem volta, onde os atores devem assumir este compromisso inadiável pelo bem da sociedade e dos trabalhadores”.

O documento consolidado, que fará parte da Pauta da Classe Trabalhadora, será entregue em Brasília aos presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva; da Câmara Federal, Deputado Hugo Motta; do Senado Federal, Senador Davi Alcolumbre; do STF (Supremo Tribunal Federal), Ministro Luís Roberto Barroso; e do TST (Tribunal Superior do Trabalho), Ministro Aloysio Corrêa da Veiga.

Informações do SMTTRUSP - Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo

 
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