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Diretores da Nova Central – SP avaliam reestruturação e possível futuro do MSB

24 Maio 2023



Fonte: Sec. de Comunicação da Nova Cenral – SP 

Membros da diretoria da Nova Central Sindical de Trabalhadores no Estado de São Paulo (NCST/SP), ligados ao setor de transporte rodoviário de passageiros, reuniram-se na sede da entidade na manhã de terça-feira (23), para avaliar o possível futuro do MSB – Movimento Sindical Brasileiro, após aprovação da proposta de reestruturação que será elaborado pelo Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) instituído pelo Decreto nº 11.477,com participação das Centrais Sindicais e representação dos empresários.

O presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Moacyr Auersvald, e o assessor jurídico, Dr. Cristiano Meira, ao lado de outras lideranças dos trabalhadores e trabalhadoras, representantes do governo e dos empresários, participaram em Brasília, da primeira reunião do GTI realizada na terça-feira (23), e definiram que nos próximos meses traçarão novos caminhos para pautar a reestruturação das relações trabalhistas no Brasil.

A preocupação dos sindicalistas da Nova Central – SP é com o caminho que o GTI seguirá no debate já iniciado, para que não cometa o mesmo erro do Fórum Nacional do Trabalho (FNT), que em nome da modernização sindical, excluíram setores importantes da classe trabalhadora como as Confederações e Federações e ampliaram demasiadamente os poderes das centrais no processo de  negociações coletivas.

No bate papo comentaram sobre o artigo do consultor político das centrais, Clemente Ganz, no qual afirma que reforma sindical é “necessária e deve acontecer em parceria com o governo, centrais sindicais e o setor empresarial”. Em sua opinião, não haverá revogação de artigos da Lei Federal 13.467 de 2017. “Vou ser muito claro, eu não vejo sentido prático em a gente falar da revogação da reforma trabalhista. Tem um novo mundo acontecendo e esse novo mundo, em muitos aspectos, está muito pior do que o mundo de 2016, do trabalho”, afirma.

De acordo com Nailton Francisco de Souza (Porreta), diretor de Comunicação da Nova Cenral – SP e vice-presidente da FTTRESP – Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviário do Estado de São Paulo, o MSB que já foi grande protagonista na organização da classe trabalhadora na luta por melhores condições de vida e também na reconstrução democrática contra a Ditadura Militar, tem todas condições de se aglutinar, reinventar e reconstruir instituições sólidas e combativas.

“Nos últimos 6 anos tivemos que enfrentar uma forte crise de identidade devido os altos níveis de informalidade, a destruição de direitos trabalhistas e o fechamento das portas de diálogo pelos governos Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), que de forma deliberada impuseram condições adversas para a organização sindical. O fim da contribuição sindical compulsória e centenas de alterações na Consolidação das Leis do Trabalho, contribuiu decisivamente no enfraquecimento do papel do movimento sindical”, lembrou Nailton Porreta.
 
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