Em saudação aos delegados do IV Congresso Nacional, o presidente da CUT, Wagner Freitas, ressaltou a fundamental importância da Nova Central na luta por uma sociedade mais justa e na defesa da democracia no país e no combate às propostas que atacam direitos da classe trabalhadora. “A greve geral que fizemos dia 28 de abril foi a maior da história e não teria sido assim sem a participação da Nova Central. Também no ato Ocupa Brasília a Central teve participação ativa e contamos com vocês para a greve do dia 30”, destacou.
O presidente Calixto ressaltou que a decisão da Nova Central pelo enfrentamento às reformas trabalhista e previdenciária é amadurecida e não de oportunistas. “Temos uma situação de grave crise, com um Poder Legislativo com mais de dois terços sendo investigados, um presidente e todos seus assessores imediatos denunciados. A República ruiu e querem jogar o ônus nas costas dos trabalhadores, mas não vamos deixar”.
Wagner Freitas manifestou sua admiração pela entidade e pelo presidente da NCST. “Trago aqui o respeito e admiração da CUT pelo grande líder José Calixto e pela militância da Nova Central. Temos matizes diferentes, mas nos une a luta em defesa da democracia e dos direitos trabalhistas. Este é um momento ímpar e fomos eleitos para o enfrentamento. Calixto acredita e eu também que podemos derrubar as reformas. O governo está fazendo das tripas coração para acabar com a aposentadoria, para transformar o emprego em bico e não vamos permitir”, disse.
Os congressistas responderam ao presidente da CUT com brados de Fora Temer e Diretas Já. “Temer está morto e ninguém vai querer morrer abraçado com ele. Vamos dizer aos deputados e senadores que quem votar a favor destas reformas não terá nosso voto em 2018”. Segundo ele, a luta deve ser por Diretas Já, uma vez que, por via indireta, seria colocado alguém mais forte para fazer o que o mercado quer. “Parabenizo o congresso e conclamo vocês para a luta em busca de nossas conquistas”.