Cátia Laurindo, Secretária Nacional da Promoção da Igualdade Racial e de Gênero da NCST, compartilha dura nota em repúdio ao cenário de descaso do Estado quanto à proteção social, física e material de moradores de bairros periféricos do país.
É com muito pesar que lamento e repudio a morte da nossa guerreira, ativista e vereadora Marielle Franco; bem como do motorista que a transportava na ocasião da tocaia, Anderson Pedro Gomes. Depois desse ato covarde praticado contra uma legítima defensora dos Direitos Humanos, não posso ficar calada diante da sumária execução de Marielle!
Exemplar quadro político e liderança social, Marielle inspira o ativismo e resistência de tantas mulheres negras que, como eu, lutaram desde o útero materno para não morrer de fome e ficar distantes dos bancos escolares. Quando uma mulher negra, militante e feminista morre, eu, confesso, morro junto.
Marielle nos deixou um grande legado na política! Sempre na trajetória de valorização da vida, da proteção social, da segurança – sobretudo nas periferias - e pela igualdade de direitos. Diante das graves circunstâncias resultantes do aniquilamento sumário das garantias constitucionais, fica muito difícil aceitar mais esse atentado à nossa frágil e insipiente democracia.
Chega de violência!
Chega de repressão!
Juntas somos mais fortes!
Cátia Aparecida Laurindo
Secretária Nacional da Promoção da Igualdade Racial e de Gênero da Nova Central Sindical de Trabalhadores - NCST Vídeo compartilhado pelo Voz das Comunidades, veículo de comunicação das favelas do Rio. Imprensa NCST